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Ainda sobre o casamento real!

Eu sei, eu sei que todo mundo só falou sobre isso no final de semana! O feed do insta era só hashtag royal wedding, inclusive vi dezenas de vezes uma foto da Meghan aos 15 anos de idade na frente do palácio de Buckingham(o mundo não gira, ele capota dizia o texto!  Adorei). Twitter bateu recorde, as amigas em vários grupos comentavam todos os detalhes, inclusive as “internacionais morando fora” trocando prints e comentários! Eu me atrasei toda já que não conseguia desgrudar da TV e do celular. Aí que frenesi delicioso! Casamentos são deliciosos sempre. Lembro-me de um casamento de uma amiga querida cuja energia da festa foi tão poderosa que fiquei dias vivendo aquela alegria. Uma outra amiga foi a um casamento no próprio sábado e no domingo nos encheu os olhos e a imaginação contando detalhes da cerimônia e o quão os noivos estavam felizes.

Bom, mas voltando para Harry e Meghan… Eu poderia falar aqui de moda e dos designers escolhidos (o Givenchy dela estava um primor do menos é tudo, de feminismo (ela retirou o “obey” dos votos e eu vibrei!), de igualdade racial e ativismo (coral gospel, reverendo negro citando Martin Luther King, 50 flores bordadas no véu representando os países da Commonwealth)… é assunto e atitude para debatermos até o final da Copa mas vou focar em dois aspectos que me encantaram….

 

1-O tributo ao amor!

Primeiramente, Meghan é divorciada e está recomeçando. Isso para mim já me toca de forma especial. A gente tem que acreditar que podemos recomeçar sempre e essa é a maior graça da vida. O coral cantando Stand by me foi surreal de tão lindo. Para completar, li o discurso do reverendo Michael Curry na íntegra e o vi fazendo seu sermão. Me arrepiei novamente! O poder do amor está em todos os lugares e deveríamos viver sendo movidos por essa força. Quando ele fala sobre o poder redentor do amor, fiz um paralelo imediato com o tema central desse blog. O amor por si mesmo também é tão importante, redentor e revolucionário como todas as outras formas de amar. Permita-se sair de qualquer relação que não seja inteira, verdadeira e que não te faça bem. Se liberte de qualquer relação na qual o amor esteja sendo coadjuvante e se essa relação te trouxe filhos, esse mesmo amor redentor e revolucionário por eles deve te guiar mais uma vez. O amor sublima, minimiza a dor, conforta e renova. O amor e o respeito andam juntos e só através deles a gente evolui e realmente aprende com determinada situação. Como o reverendo disse no sermão: “When we discover the redemptive power of love”, we will make of this old world, a new world” ou quando descobrirmos o poder redentor do amor, faremos do mundo velho, um novo mundo. Pense nisso com amor se você estiver em um momento de conflito. Se ame, se perdoe e deixe a vida recomeçar através dessa dobradinha: respeito e amor. Eles te surpreenderão, tenho certeza.

2 – A simplicidade!

A simplicidade tem invadido meus pensamentos e não é de hoje! Depois de qualquer evento muito traumático, nós seres humanos felizmente temos a capacidade de fazer reavaliações. Estas são ótimas estratégias de renovação e novas tomadas de decisões. Tenho tentado me simplificar e simplificar o que eu puder ao meu redor. E essa simplicidade também esteve no casamento. Uma amiga estava indignada com o vestido, a outra achou a coroa discreta demais, o bolo que é sempre feito em camadas, foi feito pela primeira vez em uma camada única (pão de ló e limões sicilianos). Acho limão siciliano chique rs mas  o bolo estava simples especialmente para os padrões reais. Ela também optou por uma coroa menos pomposa, brincos discretos, doações no lugar de presentes, enfim, alguns sinais inovadores especialmente quando se trata da realeza. No cabeleireiro, uma moça sentou do meu lado e estava indignada com a simplicidade da noiva de forma geral. Eu, que consigo interagir até com uma samambaia, já sai em defesa de Meghan, seus valores e os novos tempos! Acho que viver anda cada vez mais complicado, nosso tempo cada vez mais escasso e a simplicidade e o desapego podem ser grandes aliados nesse caos em que estamos vivendo. Como boa filha de mineiro, posso garantir que um pedaço de um bolo simples de fubá e um cafezinho feito na hora cheio de amor para uma visita tem aquele poder que o bispo Michael Maravilhoso Curry falou lá em seu sermão. Amor, delicadeza e simplicidade não estão à venda, não custam nada e só fazem bem a nós e a quem recebe. Sigo encantada com a cerimônia cheia de amor, simbolismos e atitude. Acho que muitas de nós, né?

This Post Has 5 Comments

  1. Prima, simplesmente amei!
    Você escreve hiper – mega – super bem!
    Vai unindo um pensamento a outro de forma inteligente e agradável a leitura. É como se te ouvisse conversando.
    Só para terminar, adorei o “consigo interagir até com uma samambaia” !!!!!
    ( essa eu vou ter que plagiar qualquer dia….rsrsrs)
    Mil beijos, continue assim e sucesso! ?

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